sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mesmo que fale em morte; RJ, 0130501997; Publicado: BH, 0170602011.

Mesmo que fale em morte,
Em vida e miséria, em desgraça
E amor; mesmo que fale em
Dor, em fome e pobreza, em
Infelicidade e tristeza, não deixam
De ser reações emitidas pela nossa
Natureza, sentidas pelo ser humano;
São emanações do espírito e do
Estado que se encontra a sensibilidade
De cada um, devido ao grau de absorção;
Mesmo que fale sem mover um nervo
Da face, sem usar a língua ou a voz, sem
Usar a boca, a comunicação é justamente
O efeito da inspiração; apesar da torcida,
Para não encontrarmos nada que se
Aproveite, apesar dos que pensam de que
Não sabemos nem o que estamos a falar,
A escrever ou a compor, vai fazer parte
Do nosso baú, do nosso ataúde sepulcral
E isso é que é importante; a força da
Formação intelectual, do conhecimento
Científico e histórico; a dissecação
Antropológica, passada a uma página
Aberta ao estudo do íntimo, do
Conteúdo do contexto acelerado,
Da ânsia de um coração palpitado,
A deixar uma herança, qualquer que
Seja, um grão de migalha
Na palpitação celestial.

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