O mundo pende livre,
Solto no firmamento e
Segue a órbita traçada,
Sem conhecer o caminho;
O mundo é assim;
O universo é escuro
E só mesmo a luz do sol,
Para clarear a estrada
Da órbita terrestre;
O espaço sideral é infinito,
Outros astros e meteoritos,
Também vagam sem destino,
À velocidade incalculável;
Só através de cálculos,
Só através de projeções e
De conjecturas seculares,
Calcularemos; fisicamente,
Não se pode medir a
Corrida de cada astro, que
Vagabundeia pelos cosmos;
E também é impossível
Enumerar um por um,
Devido a quantidade,
Devido o desconhecimento,
Que temos a respeito
Do desconhecido;
E o que interessa é o nosso
Mundo, mundo único talvez
E que está para ser destruído,
Está para ser transformado e
A ficar inabitável, ao ser
Poluído e ao ar rarefeito, em
Nome do progresso, mas é
Preciso conservar em nome
Da vida.
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