terça-feira, 21 de junho de 2011

A solidão toma conta de mim; RJ, 0130501997; Publicado: BH, 0210602011.

A solidão toma conta de mim
E não quero mais ser solitário à noite,
Nem de manhã e nem durante o dia;
A solidão impera, forma uma barragem
De chumbo, junto com a minha timidez
E não consigo sair, para viver e
Divertir, e me fecho mais, e me prendo
Mais, e me torno cada vez mais solitário
E não quero ser solitário à noite, e nem
De madrugada, e nem durante o dia;
Chega de solidão; ouço o uivo do meu
Coração; um lobo solitário, que bate
Em um peito tímido, com medo de
Viver, com medo de ser feliz, de mudar
Para uma vida melhor, acordada e
Saudável; a solidão tomou conta de
Mim; volto e não me canso de repetir
E o meu ser quer reagir; chega de ser
Oprimido; uma tonelada de chumbo
No peito; um peso infinito de culpa
Na consciência tenebrosa: isso é a
Solidão; é o preço que pago,
Por carregar no peito,
Coração tão solitário.

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