Folha de arruda,
Espada de São Jorge,
Comigo ninguém pode,
Vou tomar um banho,
De infusão de ervas,
Para espantar mau olhado,
Olho grande e negativismo,
Azar e má sorte;
Vou me benzer,
Com uma reza forte,
Para sair de sul a norte,
Em busca de um novo conhecer;
Aqui vou acabar de morrer,
Não tem mais saída,
Não tem mais resposta,
Não tem mais solução;
O sonho acabou,
Perdi tudo,
Meti os pés pelas mãos,
Fiz tudo de errado,
Sem fé e sem coragem,
Com medo e covardia,
Nunca conseguiria,
Prosperar nada na vida;
Vou buscar outro lugar,
Desvendar outro caminho,
Mesmo sem luz própria,
Sem visão e imaginação;
Pois nada restou,
Que pudesse chamar,
De sobras de mim.
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