Pelas sendas e pelas veredas,
Que se estendem à minha frente,
Sempre procurei chegar,
Ao melhor lugar possível,
Para poder repousar;
Parei com a vida marginal,
Vida perdida e bandida,
Levada sem importância,
Sem amor e paz;
Agora o caminho é outro,
Caminho de futuro,
Progresso e esperança;
Não mais trilha tortuosa,
Não mais trilha de espinho;
Estou de olho bem aberto,
E a minha luz própria,
Vai brilhar intensamente,
E repelir as sombras,
Que querem me assustar;
Pelas sendas da vida,
Pelas veredas da salvação,
Fui resgatado a tempo,
Do caminho da perdição;
Esgotei todos meus nervos,
Esgotei todo meu medo;
Usei toda a minha covardia;
Passei da idade,
Passei do tempo,
Agora só quero a alegria.
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