quarta-feira, 27 de julho de 2011

Quando é que vou saber; RJ, 0290301999; Publicado: BH, 0270702011.

Quando é que vou saber,
Que estou a agir com lucidez,
Inteligência e sabedoria?
Quando é que vou saber,
Que o que quero,
É o que está certo e correto?
Quando é que vou saber,
Que estou a viver de verdade?
Não estou a fingir e nem a iludir,
Não estou a mentir e nem a enganar;
Natural e simples,
Verdadeiro e real,
Divino e celestial;
Meu bom Deus do céu,
As dúvidas me destroem e matam,
Minha hemorragia sangra sem parar,
E não sei estancar o sangue;
Não quer parar de jorrar;
Não quer coagular o sangue;
O céu está fechado;
As nuvens são grossas e pesadas;
E parece que daqui a pouco,
A tarde chorará também,
Numa hemorragia de água,
Lágrima e sangue;
Tudo por estar perdido,
Sem encontrar solução,
O veio da mina de ouro,
Que tenho na palma da mão,
A um palmo dos meus olhos,
Na ponta do meu nariz,
E fora do raio de minha visão.

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