quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Estou meio resfriado; BH, 0801101999; Publicado,: BH, 0180802011.

Estou meio resfriado,
Com febre e a espirrar,
O que me leva a pensar,
Que estou acatarrado,
Com dor no peito acatarroado,
Pulmão cheio de catarro;
Vou fazer um infusão,
Para ver se faz parar,
De acatarroar-me cronicamente,
É que sou atacado de catarro,
Desde menino na infância;
Às vezes para respirar,
É um sufoco de acatassolar,
Da cor do catassol,
À maneira de tecer,
O acedente que sou,
Que se conforma na acedência,
Com o que acede no peito da pessoa,
Que age com indiferença à saúde,
Com abatimento e sem esperança,
Torpor e insegurança e
Acídia por remédios e
Acédia por melhorar e
Poder aceleirar todas as curas,
Meter nos celeiros as descobertas,
De todas as doenças;
Para que morrer com boa saúde?
Ninguém vai açaimar a morte,
Por mais acavaleirado que esteja,
Ou que seja o primeiro cavaleiro da corte,
Vai é amontoar cada vez mais,
E não servir para acavaleirar,
Ela pega pelo pé e puxa;
Cerca com cavalete,
O do nariz aquilino,
O do nariz curvado,
O do nariz acavaletado;
Todo mundo vai um dia,
Com os acedares cheios de almas,
As redes de pescar vazias de peixes,
Pois a aceca seca não deixa secar,
E a vida nadar no acciano,
Onde aplica-se nos jogos públicos,
Para comemorar-se a batalha de Accio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário