quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mário Quintana, Noturno II; BH, 0110802011.

Pensam que estou dormindo.
Mas, do meu velívolo,
Eu avisto a cidade.
Em cada janela acesa (umas poucas)
Um poeta, noite alta, poetando...
Tu dirás que imagino coisas loucas!
Mas era assim que eram as coisas
Nos tempos da primeira mocidade...
Pouso lá na torre da igreja.
Imobilizo-me.
Vês?
(Ou estarei apenas sonhando
Que faço um poema?)

Nenhum comentário:

Postar um comentário