Nunca tive oportunidade de ser grande,
De demonstrar grandeza,
Ser alinhado com a sabedoria,
Com a inteligência e o conhecimento;
Nunca soube me alinhar,
Nunca tive linha ou
Fui correto nas maneiras
E nem no proceder;
Nunca tive um vínculo alinhador,
Entre mim e o superior,
E o alinhamento interior, como,
Por meu destino em linha reta;
Enfeitar meu semblante em atavio,
Vestir minhas feições com elegância;
Até para alinhavar, sou inútil;
Não sei coser nem provisoriamente,
Com ponto largo a felicidade;
Delinear o crescimento do ser;
Só sei fazer imperfeitamente,
E às pressas o que me pedem;
Falta em mim a disposição,
O cordel que me sustenta,
O apuro da fé,
A elegância da coragem,
O estilo da força;
Sou um aliquanta,
A quantidade que nunca soube,
Dividir nada com outra,
Exatamente igual;
Pois no meu egoismo,
Na minha ambição,
Orgulho e inveja,
A alíquota maior,
Sempre tem que ser a minha;
Penso primeiro em mim,
Por isto sou o último.
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