segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Meu organismo é eneliforme; BH, 0300401º0502000; Publicado: BH, 0190902011.

Meu organismo é aneliforme,
E tudo dentro de mim tem forma de anel;
Meu organismo é todo interligado,
Na química orgânica e inorgânica,
Na física e em todo o soma,
Que até os meus pés têm formas
De anel e são ligados por anéis,
Ao fazerem de mim um anelípede;
Mas que todas as argolas das traves,
Das âncoras, dos arganéus, os anetes
Não me prendem a nada;
E sou colocado em pedestal, no aneto,
Como uma planta ornamental,
Da família das Umbelíferas,
Cuja anêmona-do-mar,
Navega no sangue aneurismal,
Com semelhança e natureza aneurismática,
Que além da falta de ação nervosa,
Traz o aquém da aneurose anexada,
Reunida em todos os meus ossos;
Ligada a todos os meus filamentos
Anexados desconhecidos,
Entre a alma e o espírito;
Através da doutrina segundo
A qual os pequenos espíritos,
Deveriam incorporar-se aos grandes,
Seus vizinhos, almas e mentes
Iluminadas e privilegiadas,
Sob o pretexto de afinidade,
O anexionismo que agrega
Raça e língua e costumes;
Porém, a esse ponto, não quero ser,
Um anexionista, pois, penso que,
Cada estado em si, tem o direito
De viver, sobreviver e ter a própria
Saga, ao escrever a história dele.

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