quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Meu sonho aprimorado; BH, 0220602000; Publicado: BH, 01201002011.

Meu sonho aprimorado,
Tornou-se num pesadelo,
Todo feito com primor;
Apodreci com suma elegância,
Pequei com tamanha perfeição,
Que a mentira se tornou verdade,
O erro totalmente perfeito,
O crime ficou completo;
E até hoje me acho prisioneiro,
Aprisionado ao negror do passado,
Encarcerado nas masmorras das sombras,
Submisso ao medo e à covardia,
Cativo de mim mesmo;
E meu aprisionador, o
Que aprisiona o aproamento,
Contra os rochedos tenebrosos;
Se fosse de abril, próprio e
Mesmo abrilino; ou o ar aprilino,
Sobreviveria a mim?
Ou continuaria no meu aproche?
No entrincheiramento para facilitar
A chegada às praças sitiadas,
Investidas para me fuzilar?
Quero mais é aproejar longe do mal,
Aproar no aprontamento da luta, no
Preparativo para a batalha final,
A prova com que termina a fase,
Do exercício de um parelheiro;
E o exercício final para verificação
Das condições técnicas de um indivíduo
Ou de um grupo para continuar
No apronto para a defrontação;
Que caiam por terra exaustos,
Todos os meus membros decepados
E me lançarei aos cães.

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