quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Prefiro morrer a dizer que; BH, 0130602000; Publicado: BH, 02001002011.

Prefiro morrer a dizer que
Prefiro ser um apolítico;
Com todo combate aos políticos,
Não sou um não político,
Um que não trata de política,
Muito pelo contrário,
Não estou alheio a ela,
À política mais e mais ética,
À política da razão, da moral
E do comportamento com decoro;
Como uma parte final da missa grega,
Uma apólise solene que evite
O apolentar dos políticos do congresso,
O engordar com a polenta das cifras,
Os bolsos e as contas nos paraísos fiscais;
E vem é do povo o cacife apolentador,
Vem é do povo os impostos e os pagamentos;
É necessário apolegar os maus políticos e
Machucar com os dedos os dedos deles,
Principalmente na quebra dos polegares para
Que eles se tornem apoldrados,
Tal a égua que dá cria a
Um poldro apolainado,
Em forma de flácidas polainas; e
Torná-los umas apojitaguaras,
Árvores da família das Rutáceas,
Mas que são mais úteis
E bem mais necessárias que os maus políticos;
Os que não possuem nenhuma apojatura,
O ornamento melódico representado,
Por uma pequena nota sem corte
Oblíquo ou haste a preceder a
Nota essencial, a qual subtrai-se o
Próprio valor da acentuação;
Mas quando é que poderemos
Ornar ou valorizar um político
Nos dias de hoje.

Nenhum comentário:

Postar um comentário