quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Ai de mim malgrado meu malmequeres; BH, 090502000; Publicado: BH, 0301102011.

Ai de mim malgrado meu malmequeres;
Fosse a estrela principal
Da constelação de Escorpião,
A antares que brilha
Na anteaurora da alva da manhã;
No entanto, réu antanagoge,
A figura pela qual se voltou
Os mesmos argumentos
Que lhe serviram de acusação, a
Recriminação de acusador; e o
Que não consiste no emprego
De palavras quase semelhantes,
No som mais diferentes ou
Contrárias no sentido na antanáclase, e
Anterior ao período clássico;
Perdido no anteclássico cultural,
Que antecede o casamento,
Na noite anteconjugal,
Que ilude o matrimonial, e
Que faz anovear o sofrimento,
Multiplicar por nove as dores,
Pagar anóveas pela felicidade,
Valor nove vezes superior;
E viver um coral anovelado,
Enrolado no relacionamento,
Enovelado na tentativa de amar,
Que aumenta a anoxemia,
A falta de oxigênio no sangue;
Reflexo do anovelar, do enrolar
No álcool, do enovelar da ilusão,
E não encarar a realidade da
Anoxia, total privação do oxigênio,
Causa de pertubações graves,
Que culminam com a morte por asfixia:
Ai de mim malgrado meu malmequeres.

Nenhum comentário:

Postar um comentário