quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sofro de antarquismo agudo; BH, 090502000; Publicado: BH, 0301102011.

Sofro de antarquismo agudo 
E não suporto nenhum governo,
Que não respeita o povo, pois
Defendo o sistema de oposição
A todos os governos que ainda
Perseguem o povo em seus
Países; sou um antarquista
Ferrenho e já no anteâmbulo, já
No preâmbulo, no prefácio e na
Introdução do meu discurso; e
Deixo claro o meu anteato, uma
Curta representação teatral, que
Antecede a peça principal, que
É a deposição natural, de todo
Governo ditatorial; e no solo,
Estribilho do meu antecanto,
Que se repete no princípio de
Cada estrofe, deixo o brado
De reprovação, o uivo do canto
Que precede o essencial, que é
A saída triunfal do governo
Antebraquial, que leva o povo
No antebraço, no muque; cobra tudo
Antecipado e exige o que sucede
Do tempo próprio, dito de
Antemão, ao não liberar o recebido
Ou pago antes do tempo, na
Aposentadoria desigual; e todo
Governo desse tipo, tem que ser
Jogado no antefosso, pequeno
Fosso aberto diante da esplanada
Para receber os ministros, e os
Dejetos dos ministérios; fora toda
Herança espúria e maldita,
Legada a nós por esse governo.

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