sábado, 24 de dezembro de 2011

Tito Júlio Fedro, O lobo, a raposa e o macaco juiz; BH, 02401202011.

Quem ficou, uma vez, conhecido por alguma fraude torpe,
Perde a credibilidade mesmo quando fala a verdade.
Isso atesta a breve fábula de Esopo.
O lobo acusava a raposa do crime de furto.
Ela negava ser causa de culpa.
Então o macaco tomou lugar entre as partes qual juiz.
Como ambas (as partes) defendessem, com ardor, a própria
Causa, dizem que então o macaco proferiu (esta) sentença:
"Você (ó lobo) não parece ter perdido o que está exigindo.
Creio que tu (ó raposa) roubaste mesmo o que negas
(Já que te defendes) com
Tamanha exuberância (de argumento)."

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