segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Tito Júlio Fedro, O burro e o Leão caçadores; BH, 0230102012.

O (indivíduo) carente de valentia, que galanteia vantagem
Em conversa, engana a quem o desconhece, (porém) fica
Alvo de irrisão para quem o conhece.
Como o leão quisesse caçar, tendo um burro por parceiro,
Revestiu-o de folhagem e ordenou que, de imediato, aterrasse as
Feras com voz esquisita, enquanto ele as surpreenderia na fuga.
Então o orelhudo, com toda a força, soltou um zurro alto e repentino.
Com (esse) inesperado fragor (ele), espantou os animais.
Aqueles enquanto apavorados, dirigiam-se para os atalhos
Costumeiros, eram abatidos pelo golpe terrível do leão.
Este, já fatigado do extermínio, ordena ao burro que reprima o som.
Ele então, petulante (pergunta):
"Que tal a serventia para ti de minha voz!?"
"Enorme", disse (o leão), "se eu não conhecesse teu tipo e
(Tua) raça, teria fugido com medo igual."

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