sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

É e sei muito bem; RJ, 03001101996; Publicado: BH, 030202012.

É e sei muito bem,
Que não é fácil,
O medo é maior que a coragem
E a vida vácuo,
A busca perdida,
A espera em vão;
Todo mundo tem estendida,
Mesmo que seja a mão,
Mesmo que não traga nada,
Que não dê também;
É muito mais difícil,
Todo mundo sabe disso;
Ninguém reparte o pão,
A miséria é infinita,
A pobreza sem igual,
Violência e destruição;
A fome a rondar para matar,
Até os que se julgam,
Maiorais da nação;
Massificam e manipulam,
O povo pobre e analfabeto,
Com obstáculos para sobreviver;
E acredita mais uma vez,
No salvador e solução,
Que não passa de mais um,
A se arrumar na melhor,
Ao usar o Zézinho como escada;
Serra os degraus,
Deixa-o cair,
Quando estiver a pensar,
Que ao usar o povo,
Vai poder subir.

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