quinta-feira, 31 de maio de 2012

Tito Júlio Fedro, A Raposa e o Corvo; BH 0310502012.

Quem se alegra em ser louvado, com palavras
Enganosas, com frequência, o arrependimento
Tardio pela torpeza (praticada) penaliza;
Um corvo, encarapitado no alto de uma árvore,
Queria comer o queijo furtado de uma janela; a
Raposa, logo que (o) avistou, põe-se a falar,
Com brandura, assim: ´
"Ó corvo, nada mais brilhante que tuas penas!
Quanta beleza ostentas no corpo e no semblante;
Se tivesses voz, ave nenhuma te levaria vantagem!"
Então ele, estulto, enquanto quer mostrar a voz,
Soltou da boca o queijo, que a raposa ardilosa,
De imediato, agarrou com dentes ávidos;
Então, a estupidez decepcionada do corvo gemeu.

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