quinta-feira, 7 de junho de 2012

Asilar em qualquer lugar; BH, 0300801999; Publicado: BH, 070602012.

Asilar em qualquer lugar,
Aqui não posso ficar;
Quem vai me dar asilo?
Recolher-me e abrigar-me;
Quero refugiar-me,
Numa instituição qualquer:
Que recolhe crianças,
Velhos e inválidos,
E artistas também;
Não tenho um hospício para indigente,
Um abrigo para louco,
Proteção contra aqueles,
Que querem me exterminar;
Um país que concede refúgio,
A refugiado político doutro,
Também tem que me ajudar;
Sou menor abandonado,
Índio exterminado,
Mendigo doente mental,
Homossexual perseguido,
Prostituta explorada,
Presidiário violentado,
Preciso de refúgio imediato;
E proteção contra a sociedade,
Contra a burguesia injusta,
E a elite gananciosa e desumana;
Tenho que tirar da boca,
Este gosto de podre
E vomitar na cara
Dessa classe política
E seu jeito asinino que
Ela tem de ver as coisas;
O político e seu modo de asno,
Ser bronco e estúpido,
Que nunca deixa de asnice,
E nem quer acabar a burrice,
A tolice eterna e o disparate
Vergonhoso com que querem
Aumentar a asneira do povo;
Preciso de ajuda para acabar
Com aqueles que querem ver
Que metamorfose-ei-me num asno;
E querem fazer do povo
Um burro rude de carga,
Para ignorante carregá-los;
E o povo não é ser asnático
E nem quer essa herança asnal
Maldita, que a classe política
Quer nos impor.

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