Quando será que vou aplaudir como um louco,
O meu próprio potencial literário e antológico? morro é de
Inveja quando vejo na televisão, um jogador,
Craque de futebol, a falar: confio e acredito no meu
Futebol; quando será que vou poder me expressar da
Mesma maneira? quando será que poderei dizer:
Acredito e confio naquilo que escrevo; quando festejarei
Com gestos nobres minhas criações de letras e palavras?
Quando será que vou poder, com coragem e fé, aclamar,
Aplicar, minhas poesias e poemas, como os jogadores
De futebol fazem com seus gols? qual será o dia em que
Vou ver o mundo aprovar e elogiar tudo que só soube
Deixar escrito até agora, como elogiam os artilheiros? não
Quero dizer que quero aplausos; não estou a pedir aplausos
Para mim; mas os escritores, poetas, romancistas, vates,
Bardos, cronistas, deveriam ter o mesmo tratamento que
Têm os marcadores de tentos pelos campos de gramados;
E quero apenas acreditar e confiar na minha aplicabilidade
Como poeta, e na minha qualidade de escritor aplicado;
Haverá com certeza quem me chamará de louco, mas,
Necessito aprender a ser aplicável como Romário, ao
Demonstrar a minha aplicação com as letras e com as
Palavras; justapor sabiamente minhas frases; sobrepor com
Inteligência verso por verso; empregar corretamente os
Verbos e léxicos; adaptar-me à nova gramática sem
Esquecer a antiga esquecida nos dicionários; e destinar
Mensagens que possam ser aproveitadas, e causem prazer
Às pessoas que procurarem lê-las; e receitar boas máximas
Da filosofia cotidiana; administrar um pensamento coeso e
Coerente; e sem infligir a razão, a noção e o nexo, ajustar
Ideia com ideal poético; e assim dedicar-me somente à
Escritura e às letras, e consagrar-me comigo mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário