quinta-feira, 7 de junho de 2012

Quem sabe onde está; BH, 060901999; Publicado: BH, 070602012.

Quem sabe onde está,
A evolução da espécie?
Tenho que encontrá-la:
Será asiática, natural da Ásia?
Será m luxo, que mortal comum,
Não consegue atingir?
Será um lixo cotidiano que
Abandonamos nas calçadas?
Preciso da evolução excessiva,
Sinto-me complexado,
Inferiorizado com a minha condição;
Não aguento mais,
Ser piegas e medíocre,
Simplório e repetitivo;
Tenho que curar esta asma,
Esta enfermidade caraterizada,
Por dispneia e espasmos dos brônquios,
Que me acompanha,
Desde que nasci;
Não suporto mais ser asmático,
Ser referente e sofredor,
E abro uma aspa,
A espécie de cruz em forma de x,
Que carrego na personalidade,
Instrumento de minha tortura,
Com essa forma de pás de moinho,
Chifres e cornos que as mulheres
Plantaram na minha cabeça,
Duplas vírgulas que nunca,
Foram colocadas ao alto,
No início ou no final da palavra
Ou expressão que representa,
O nome que carrego para
Destacá-lo ou indicar transcrição,
Dum dia vê-lo por vaidade,
Transcrito e escrito
Aos mananciais e anais
Da cultura e da felicidade
E posso jurar de pés juntos,
Não me interessa nada mais,
Onde está a evolução da espécie,
Que Charles Darwin tanto procurou.

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