quinta-feira, 5 de julho de 2012

Rio Grande do Norte, 916, 27; BH, 050702012; Publicado: BH, 050702012.

Amargurado, aqui, distante, quando aí
Nas estrelas, deveria estar contigo; e
Dói o meu peito sem abrigo, meu seio na
Rua, mendigo, enquanto brilhas lá,
Eterno, no infinito; e o sol que detesta
Yin-yang, tem que dividir contigo poder;

Regrar calor e luz para não ser ofuscado; e
Onde andaste, pisei tuas pegadas; chorei,
Bebi teus passos; olhei paredes e tuas
Sombras inda estavam lá, frescas;
Ondulei em volta, cometa perdido,
Necessito da tua força de astro, teu imã;

Matéria-prima da minha matéria,
Estou sozinho nas noites e madrugadas e
Dias; e o mais fácil que sei fazer é chorar;
Infeliz de mim, perdedor devasso, que
Nunca soube ganhar, e a perda maior, agora é
A que partiste em busca de sonhos;

Sonhos que guardavas nos teus mistérios;
Alivia minha dor e manda-me uma
Névoa protetora, cheia de anjos-da-guarda,
Todos que estão a debater contigo;
Olha com teus olhos, os meus olhos que já
São quase cegos e dá-me esperança;
 seguro para meu tenebroso futuro e que
deixa-me medroso; quero ter aqui o sossego, a
 garantia, a confiança e a segurança que tens aí.

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