Todo dia a mesma coisa,
O mesmo bate boca,
A mesma confusão,
É só o lavar de roupa suja,
No meio do salão;
E todo mundo sabe,
Que isso não se faz;
É preciso ter diretriz,
É preciso ter razão;
Não deixar que a raiva,
Suba à cabeça
E faça tremer a mão;
Faltar fôlego ao peito,
Brigar de encenação;
Às vezes nem é nada,
Motivo torpe e insignificante;
E basta uma pequena faísca,
Para fazer um incêndio,
Sem controle,
Sem solução;
Chega de cotidiano,
Muda um pouco o discurso;
Abra a tua bandeira,
Voes contra o vento.
Saias de dentro do vulcão;
Cuidado com a lava,
A chuva de cinzas,
A cortina de fumaça;
Desobstruis tuas retinas
E evidencias tua graça.
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