Se tivesse,
A luminosidade natural,
Do primeiro raio de sol,
Que atinge a terra orvalhada,
Na manhã cor de rosa,
E do último que deixa a terra,
Na tarde serena;
Não ficaria impressionado,
Com o beija-flor,
E a mosca varejeira,
Que pairam no ar,
Com a formiga,
Que anda na parede;
E a aranha que desce pelo fio de teia,
O morcego que voa no escuro,
Onde morro de medo;
Se tivesse,
A sabedoria do passarinho,
A engenhosidade da flor,
O conforto dum ninho,
A utilidade da minhoca;
Não precisaria de mais nada,
Nem de viver,
E nem de morrer,
Nem de ser feliz,
E nem de sofrer.
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