domingo, 15 de dezembro de 2013

Babilak Bah, VOOMIRAGEM, Em meio a entulhos.

Em meio a entulhos, sentimentos confusos e sangue seco
Um vento leve esmurra a pele com suavidade
O tempo desnudo de dores, são 40 graus de febre na babilônia
O parto das horas a larga a percepção do pequeno fariseu, herdeiro da última utopia
Compreende a infância adulta do faraó em sua agonia na cidade de Deus
Perde-se em falas, erra acertando o olhar no alvo, mira Manaíra e Prometeu
Nega-se enxugar com profundidade em terceira dimensão
Atropela o óbvio, esbarra em sensações no meio do tudo, aproximando-se como se
Fosse primavera no meio do lixo, brota as profecias de Zebebeu
Nasce a joia mais rara, no meio do meio, despenca um edifício
Martelada poda pensamentos, olhar semiacordado acorda tormentos do eu
Tanto olho finge ver o que os olhos gritam
Dormem verdadeiras mentiras na pseudoconsciência dos eus
Nutre-se da fala da árvore do conhecimento com paixões errôneas e irreais
Devido a ignorância dos meios...

Babilak Bah,
VOOMIRAGEM,
Esfinge.

Onde habita
Nesta igreja
Escura
As pétalas do sol
De portas e janelas abertas
Para os olhos do mundo?


Nenhum comentário:

Postar um comentário