domingo, 15 de dezembro de 2013

Llewellyn Medina, Inventário, Estes versos desencontrados.

Estes versos desencontrados
Que sangrando lanço no papel
Traduzem sentimentos caros e reservados.

São mais do que uma necessidade
Estes versos...
São o registro de um tempo
Que anseia pela eternidade.

São à imagem da razão
Estes versos que agora externo
São o registro de sentimentos
Uma necessidade do coração.

Estes versos
São como duendes que dançam
Na imaginação estéril
Como algo descartável e inútil.
Quem quer saber destes versos?

Não importa
Estes versos que escrevo em contrição.
Escrever versos é um ofício tão fútil...
Somente os poetas dele se ocupam.
Mas às vezes são como uma biografia
Uma mágica
Uma revelação.

Quem vai ler estes versos desencontrados
Que tão sofridamente lanço no papel?

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