terça-feira, 27 de maio de 2014

Centauro, 2; BH, 02301002012; Publicado: BH, 0270502014.

O viver de coisas lúcidas, nobres, elevadas,
O viver de coisas luminosas, altaneiras, altivas,
O viver de coisas sóbrias, elucidativas, é
O viver que diferencia um ser doutro;
Um ser que conheço
E que saiu do meu ser,
É um ser diferente;
Talvez não saiba explicar 
E nem encontre tese e teoria, ou
Outo tipo de explanação,
Para demonstrar esse ser que nasceu do meu coração;
E é deusa, é Vênus, é Afrodite, é Eros,
Não sei explicar;
Passei toda a minha vida a visitar o Olimpo
E a tomar conhecimento e sabedoria,
Em toda a Mitologia Grega
E não encontrei deusa superior a essa;
Se outros não têm motivos para enaltecer os seus deuses,
Tenho motivos de sobras para enaltecer os meus;
E incrustada neste contexto,
Está essa minha deusa,
A quem dedico todos os meus provérbios,
Todas as minhas razões,
Princípios e emanações;
Se todos os poetas a conhecessem,
A quereriam para mote,
Para servir de musa às suas poesias;
Mas, deste privilégio não abro mão
E quando a assediam,
A protejo em meu coração;
É um ânimo que inflama
E a ver raiar assim em minha vida
E a ver iluminar os meus caminhos,
Os meus recônditos mais escuros,
É tudo que justifica a minha existência;
Bane de mim como um remédio as doenças,
Afasta com uma força sobrenatural os medos,
E as covardias,
E faz acontecer como um poder paranormal,
Soluções graciosas e respostas singelas
Às mais duras contestações;
E não afobo-me e nem fico estafado em dizer,
E repetir e escrever,
Para que seja testemunha do tempo,
Da história e da vida,
O que é o viver-se em nível elevado,
Sem tirar os pés do chão.

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