segunda-feira, 23 de junho de 2014

Empresarial Nicolau Jeha, 10; BH, 01201002012; Publicado: BH, 0230602014.

Absurdidade de desassossego pela obtusidade
Obtida no decorrer da vida;
Todo ser que respira,
Ao passar o tempo,
Adquire instinto e intuição;
E com a idade,
Experiência;
E aprende a se esquivar,
A não se perder na estrada
E a encontrar o caminho de casa,
Na escuridão da madrugada;
E inda ensina a evolução da espécie a outros
Que se desviam das obrigações;
E que maçada é não aprender nada
E ansiedade é não ensinar;
Todos os seres ensinam a todos os seres
Alguma coisa:
Sobrevivência e paciência,
Calma e tolerância,
Revolução e evolução;
Todos os seres têm seus sentidos,
Performances e desenvolturas,
Atitudes e atuações;
Todos os seres usam a mais poderosa
Das armas:
A comunicação;
E querem deixar suas mensagens,
Passar seus sentimentos
E demonstrar seus sentidos,
A todas as gerações;
E neste universo de biodiversidade,
Um único ser não consegue quebrar um átomo,
Partir uma partícula,
Gravar numa molécula,
Os sons das colisões universais;
E este escriba pré-histórico,
Morador de cavernas formadas por oceanos subterrâneos,
Por acúmulo do cúmulo da estupidez,
Não conseguiu deixar em nenhuma parede milenar,
Sequer um registro de risco de carvão,
De pedra, ou de sangue que seja,
Da poesia que almeja imortalizar;
Este escrevinhador frustrado,
Mamute,
Mastodonte,
É um bronco monte
E não a mais alta montanha,
Atrás da qual,
O sol adora se esconder.

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