domingo, 14 de dezembro de 2014

Alameda das Princesas, 756, 46; BH, 0310802012; Publicado: BH, 01401202014.

O universo quando quiser, interage
Comigo e o infinito pode se apoderar
Do meu coração; sou finito, sou mortal,
Mas, estou à disposição dessas monstruosidades;
E o interagir com o universo e ao ser
Possuído pelo infinito, torna-me também
Tão universal e tão infinito quanto;
Uns fazem questão de religiosidades,
Cultivam santos e deuses, querem para
Si céus e salvações, paraísos e vida
Eterna no meio dos anjos; nesse quesito
Sou bem mais ambicioso; quero ir além
E de todas as religiões criadas pelo homem,
Nenhuma me surpreende e não me
Apeteço a fazer parte, deixo  todas as
Religiões a seus criadores e a seus
Seguidores e que a mim, não
Encham-me o saco; não quero ser
Vítima de nenhum fundamentalismo
Religioso; o dia em que quiser, crio
Também uma religião e me enriqueço;
E o primeiro mandamento seria,
Gostar de dinheiro, depois não dividir
Nada com os pobres, comer do bom e
Do melhor, só iguarias e beber os mais
Caros vinhos; amar as mais belas mulheres,
Mas, como sou mais ambicioso, já disse,
Confesso que seria pouco para mim;
Quero é romper as barreiras universais,
Descobrir o fim das paralelas, transportar
O infinito para dentro de mim, e ir lá no
Berçário dos universos, ver os universos
Inda nenês, muitos dos prematuros em
Incubadeiras, outros a mamarem nos peitos
Das mães, ou em mamadeiras e adotar um
Que seja órfão, com todas as circunstâncias.

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