quarta-feira, 27 de maio de 2015

Rio Grande do Norte, 916, 22; BH, 040702012.

Lá na eternidade vasculhei um altar,
Lá na posteridade quero gravar um nome;
E procuro em todos os nomes, um que,
William imortalizou nas Tragédias;
E não fiquei satisfeito com os apresentados,
Levei no bolso do casaco alternativas,
Levei nas solas das botas resíduos de terra,
Yesterday tocava no meu radinho de pilha;
Num sobressalto de lucidez vislumbrei,
Donde vinha a luz genial que procurava;
Antes de mim já estava na estrada,
Vivo a vagar na vida o pão sóbrio;
Interessei pelo veio da cultura que,
Emanava das pegadas e das pisadas
Sagradas dos pés sábios e ilustres;
Agora magistrado sólido do bem,
Não deixa subir à cabeça o poder;
E a treva fica de fora e só há luz
Onde mora, só há esperança 
Na sala de estar, no quarto, amor
Inteiro, puro e verdadeiro;
E onde fala uma voz, é a voz
Maior, que todos os ouvidos,
Esperam e correm a escutar,
Donde vem tanto brilho; 
E vi inclusive uma lágrima doce,
Na face a escorrer do canto do olho,
Amparei-a com um beijo, não era de choro.

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