Minhas professoras que, marretastes
Bigornas, em infinitas tentativas de
Levar alguma luz em minha obscura
Caverna craniana, aonde andais
Agora? minhas amadas, adoradas e
Queridas professoras e como tentastes
Diminuir minha estupidez, serenar
Minha ignorância e esclarecer a
Obtusidade que, nunca deixou de
Acompanhar-me; minhas adoráveis
Mestras, as quais não soube
Compartilhar os raciocínios e os
Ensinamentos; não tivestes culpas
Ao meu parco desenvolvimento,
Ao meu fiasco; fizestes o possível
E o impossível para lançar-me na
Civilidade, na moral e na ética; a
Mim resta agradecer-vos de todo
Coração, se tivesse um; mas, nasci
Desprovido deste órgão e neste
Peito não floresceu nada: meu
Grupo Escolar Teófilo Otoni, minha
Escolinha de Dona Ceci, meu
Colégio Joaquim Portugal: como
Fui ingrato e indiferente, com tantas portas
Abertas, a quererem transformar-me em gente.
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