quinta-feira, 14 de maio de 2015

Tereza Mota Valadares, 190, 7; BH, 080502012; Publicado: BH, 0140502015.

Sim, confesso, sou muito estúpido,
Grosseiro em demasia e não tenho
Nenhuma amabilidade com o sistema
Financeiro nacional; sim, é verdade,
Quero sim, a falência total dos
Bancos, banqueiros e financeiras; sei
Que é utopia, absurdidade e obtusidade,
Mas, quero sim, o fim do capitalismo;
A quebra, a ruptura do sistema
Capitalista mundial; não tenho
Um pingo de cortesia e educação,
Com quem explora a nação; em
Nome de lucros, juros, ganhos, bancos
Inescrupulosos causam o detrimento
De quem cai em suas malhas; não perdem
Um centavo com nada e ganham
Bilhões nas refrigerações dos ares
Condicionados; e banqueiro é praga,
É bandido, que não merece respeito
E nem consideração; mas, o que mais
Tem na elite e na burguesia são
Apaniguados defensores desse tipo de ladrão;
Que sensação boa que daria, a de nos vermos
Livres de bancos e banqueiros; e não
Poupo minha apelação, não paro
Minha indignação: banqueiro bom é 
Banqueiro morto e banqueiro vivo
Não tem razão e a moeda é o seu coração.

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