segunda-feira, 13 de julho de 2015

Sempre Vivas, 181, 2; CONT, 0200302012; Publicado: BH, 0130702015.

O sofrimento hodierno do homem moderno, na
Realidade, não é nada diante da dor do homem
Pré-histórico; quando o homem atual, brada
Pelos cantos do mundo, meu Deus dos Céus,
Ajuda-me, estou a sofrer, estou a morrer de
Dor, tenha piedade de mim, tenha compaixão,
Pena e misericórdia, só está a blefar; pois,
Quem realmente sofria, era o homem da
Caverna, do tempo que Deus inda não existia
E os espertalhões não haviam criado os santos
E as santas, as religiões e o próprio Deus;
Naquele tempo, os nossos antepassados, não
Tinham a quem recorrer e a quem reclamar
Dos seus males; todas as dores passavam por
Conta própria, comiam quando tinham comida,
Bebiam quando tinham água e muitas vezes
Eram a própria comida de outros antagônicos,
Ou predadores; não tinham remédios, nem
Para o físico e nem para a alma e se fossem
Frouxos, tanto quanto somos, a humanidade
Já estaria extinta há muito tempo, ou não?

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