domingo, 13 de setembro de 2015

MIKIO, 95; BH, 0150302013; Publicado: BH, 0130902015.

Matéria-prima para obras-primas
As mais puras obras de arte não
Precisais ir muito longe numa viagem
De piscar os olhos logo ali no universo
Num percurso de ida volta ao infinito do
Bafejo do sorriso de criança não lamentais
Mais ai nós não podemos trabalhar não
Perturbeis com vossos ais de falsas dores
De fingidos sofrimentos na matéria-prima
Nada vos faltará as pastagens estarão
Eternamente verdejantes podereis sem
Ansiedade angústia manter os vossos
Passos distantes do vale da sombra da
Morte ainda que vossas línguas não
Queimem ao pronunciardes palavras
Torpes contra almas espíritos seres
Nas obras-primas podereis vos resgatar
Das torpezas proferidas a língua mal
Usada diminui de tamanho o dono quanto
Maior a língua nos maus pronunciamentos
Mais rasteiro é quem a tem dentro da boca
Nunca é demais lembrar que o que engrandece
São os atos não palavras proferidas sem
Concordâncias com posturas preconceituosas
Racistas comportamentos antiéticos
Vergonhosos prevaricadores escarnecedores
Bendita obra-prima bem-vinda a quem
A procura para os quais nunca fecharás
As portas nunca desaparecerás com a
Matéria-prima com o urânio a areia
Monazítica o nióbio a platina o cobre o
Ferro o ouro a prata as desconhecidas
Que os planetas perdidos extintos doutros
Sistemas-solares mandam para que as
Obras sejam concluídas nunca um
Fim deixará de ser um começo

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