sexta-feira, 23 de outubro de 2015

MIKIO, 26 ; BH, 0110202013; Publicado: BH, 02301002015.

Se há algo para onde gosto de olhar sempre
Quando estou doente é para o céu é do céu
Que vem o remédio que cura-me sara-me
Restabelece-me além desses remédios
Para a alma para o espírito vem também
Para o físico tudo que o universo
Tem a dizer vem através do céu não
Quedo-me de olhar para este azul
Que suaviza meu sofrimento as
Bulas caem caem as receitas com os
Medicamentos as dosimetrias
Certas doente curo-me duma
Hora para outra saro-me fico
Muito bem restabelecido com o que
Os ares celestiais trazem-me maior
Parte do tempo perturbado trancado
Em quarto animal acuado ser
Arredio a evitar contato quando
Abre-se a janela a luz areja o azul
Assedia-me cobiça-me mais do que
Mereço choro em pranto que logo
Em seguida deita-me pronto ao
Sabor das minhas lágrimas adocicadas
Reergo-me inteiro bitelo do
Chão já outro coração a pulsar
Já outro pulso a segurar minha mão
Perguntam-me curiosas vozes
Onde estavas doente? vedes lá aquele
Azul mais azul infinito estava
Lá a receber um remédio a
Receber um tratamento especial que
Logo em seguida deixou-me estratificado
Reparais no que digo se há algo que
Faço questão de reparar é o azul do céu

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