segunda-feira, 5 de outubro de 2015

MIKIO, 52; BH, 0210202013; Publicado: BH, 0501002015.

Há pessoas verdadeiras artistas sábias sabem
Como ninguém impressionar pela lábia
Vivem em bom círculo têm altas boas
Considerações referências sem um
Único centavo nos bolsos lamentam
Com enfado teatral como é árduo
Ganhar um salário mínimo por dia
Todos à mesa acreditam na
Hora de pagar a conta é o tal que
Não não metem a mão na carteira
Desconversam falam que depois tem
Forra embromam nada de participarem
Mais simpáticos bons malandros sorridentes
Bem articulados ninguém reclama
Que amigo é para essas horas os atores
Vão desempenhar o papel da melhor
Maneira possível são espertos não caem
Nas tramas urdidas tais as deles se
São desempenhadas por outros mas
Nas abas alheias comem fumam bebem
Saem com as mulheres conseguem
Dinheiro emprestado verdadeiras
Artistas das artes das malandragens
Ninguém reclama paga ainda
Exige as presenças constantes delas
Nas rodas das mesas dos bares restaurantes
Particularmente tive um amigo assim
Reynaldo Dias fotógrafo que tinha um
Irmão dono de bar de apelido Passarinho
Que morreu de leptospirose Reynaldo
Dias era um que ganhava um salário
Mínimo por dia engabelava até aos mais
Astutos era um Camões moderno

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