domingo, 7 de fevereiro de 2016

Rio Grande do Norte, 916; BH, 0401102012; Publicado: BH, 070202016.

Aonde andará meu amigo poeta errante
João do Amaral? andarilho aonde
Andará meu amigo cineasta
André Sampaio? aonde andará
O cortador Severino Dadá? esses
Meus amigos da cultura meus? qual
Vento os escondeu do meu coração?
Que chuva os molhou antes das minhas
Lágrimas? que sol os queimou a pele
Antes do meu calor? João do Amaral
É o meu João de Ega André Sampaio
É o meu Jean Luc Godart meu Glauber
Rocha Severino Dadá é o melhor do
Brasil penso que devem vagar por
Aí pelas poeiras inclusive as
Cósmicas não demos mais testadas
Nas noites não batemos mais copos
Esses cachorros loucos perdidos
Das noites das madrugadas loucas
Meus espíritos hedonistas precisamos
Encontrar-nos a arte nos espera as
Espumas geladas do luar as águas
Ardentes do bar os copos precisam
Tinir em notas dissonantes o
Façamos na chuva com os ventos
Com os raios bêbados das luzes da
Madrugada fumar aqueles trolls
Caribenhos que de tontos alucinados
Fazem-nos parecer gênios rimos
Sem fim da cara um doutro gargalhadas
Mais gargalhadas como naqueles
Bodes antigos de rolar pelo chão a
Pensar que se morre afogado
Entornamos juntos aquelas águas
Bentas da opus dei bendito é o
Fruto do nosso ventre amém (sejam)

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