quarta-feira, 13 de abril de 2016

Massageei o ego suguei até a última; BH, 01º0602015; Publicado: BH, 0130402016.

Massageei o ego suguei até a última
Gota enfim o leite por terra derramei
Depois veio o suor suor denso salgado
De sal grosso logo o sangue sangue
Que foi a salvação sangue doce de
Mel de vermelho de coração
Escravizada às minhas mãos
Algemada aos meus punhos bailarina
Acorrentada no papiro de arroz a
Pena sangrava apenas seus derradeiros
Delírios pegadas de pés em sapatilhas
Pegadas fossilizadas deixavam
Notas musicais no pentagrama
Rodopios pas de deux saltos
Ornamentais triplos mortais o
Cortejo da poesia o poema poético
Ganha corpo de espírito ganha
Alma de ser entidade de ente de
Névoas neblinas cerrações
Fumaças cânticos de cantigas de
Ninar cantos gregorianos de danças
Com o vento de bailado com
Cisnes patinadores valsas com fadas
Companhias liberdade é o nome da
Terra santa é o nome do solo sagrado
Raiz de obra vestígio de retina
Costurada por linhas de cílios
Fios de pestanas peles de espumas
De nuvens azuis presas por linha
Do horizonte de asas de borboletas
De sonhos de mariposas

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