quinta-feira, 14 de abril de 2016

Que coisa não tem jeito não nada; BH, 0160502015; Publicado: BH, 0140402016.

Que coisa não tem jeito não nada
De inovação os pensamentos continuam os mesmos
Os modos antigos os costumes ultrapassados os gestos
Antiquados nada se renova quando aparece
Algo é superficial é futilidade inutilidade
Para inúteis que coisa mais chata tediosa a
Vida normal cotidiana repetitiva rotineira uma
Dominação maléfica tomou conta de tudo de
Todos uma loucura descontrolada em que cada
Um pensa ser mais do que cada um pensa
Ter mais direito mais espaço privilégios
Que coisa mais estranha uma sociedade de estranhos
Composta por uma elite usurpadora uma burguesia
Dominadora que só pensam em afastar o povo
Para os guetos subúrbios aglomerados de favelas
Amontoados de barracos comportamentos feudais
Práticas medievais métodos inquisitoriais que
Coisa só faltou voltar a pré-história a idade da
Pedra lascada estuda-se pouco lê-se pouco
Conscientiza-se pouco pensa-se menos ainda
Banaliza-se tudo de imprestável que pode-se
Banalizar o consumo a religião a violência
As doenças as epidemias os vírus o importante é
Lucrar levar vantagem a qualquer custo
Sem falar na burocracia que atravanca o
Desenvolvimento impede o modernizar da nossa
Máquina do nosso motor rotor ou gerador de
Criar energias civilizações que coisa há ali
Uma ossada na calçada abraçada com a
Dum mendigo no monte de lixo que coisa o destino
Para quem se pensava dono do mundo acabar-se
Assim imundo no meio das imundícies comeu
Bebeu tantas coisas boas vestiu modas luxos luxúrias
Os esqueletos esquecidos com aparência de mais antigos
Do que os esqueletos fossilizados que coisa
Nada valeu a pena ninguém cresceu alguns
Incharam rãs sapos com inveja dos touros
Alguns brilharam cobriram-se de falsos ouros de
Espelhos reluzentes não saíram das trevas
Quebrados os espelhos apagados os ouros não tornaram-se
Nem sombras nas paredes envelhecidas dos castelos
Medievais assombrados

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