domingo, 2 de julho de 2017

Fisgou uma metáfora no anzol; BH, 0100502017; Publicado: BH, 020702017.

Fisgou uma metáfora no anzol
Que estava fora da meta foi
Um fato que acabou com o
Boato uma verdade que
Matou a mentira feliz com o
Feito inflou o peito encheu
O seio de anseio das mamas
Fluíram devaneios profana
Encantos pagãos sacramentos
Leigos paramentos os eventos
Dos ventos sibilantes que
Levam para as distâncias os
Tormentos dos sentimentos
Intolerantes aniquilam as
Alterações das altercações
Levianas as imundícies
Provincianas as mentes
Medievais dolorosos partos
Naturais de matéria prima
Irmã obras de todos os paus
Para todas as obras de
Madeira de lei que mestres
Vitalinos manufaturam com
Mãos de gênios que não
Precisam do som do sopro divino
Nas narinas a divina comédia
Segue a comédia humana que
Impera divina numa loucura de
Puteiros esquinas travestis
Em ruas de fundos de bairros
Sombrios de penumbras
Duvidosas trevas selvagens
Escuridões indomáveis onde a
Luz não penetra nem ao superar
A própria velocidade da luz
Própria numa fábula fabulosa
Famélicos devoram-se uns aos
Outros ficam com mais fome
Mais magros bebem sangue
Uns doutros ficam com mais
Sede não livram-se das velhas
Pragas do Egito velho não
Desprendem-se das antigas múmias
Amaldiçoadas dos antigos faraós
Amaldiçoados seus mistérios
Acorrentados seus sigilos absolutos
Que quando desvendados não
Trazem mais surpresas inusitadas aos
Caçadores de relíquias ultrapassados

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