segunda-feira, 17 de julho de 2017

Se estás a suspeitar de ti; BH, 0160402001; Publicado: BH, 0150502014.

Se estás a suspeitar de ti
Só sabes inspirar desconfiança aos outros
Duvidar da tua honestidade da própria sinceridade
Do teu auto valor pois não sabes supor nada
Ao teu respeito só vives a desconfiar até
Da sombra vives com receio de ser enganado
Andas com falta de confiança
Suspeitoso igual àquele que desconfia até do ar
Que exprime-se como um desconfiado
Creio amigo que nada poderá te salvar
Teu pensamento é desconexo
Não existe conexão em teu espírito ages como se
Um ser incoerente teu conjunto está desunido
Creio amigo o teu desconcertar o teu perturbar-te
Sem motivo pôr-se em desacordo por medo da morte
Será o fim da tua sorte será o início do teu azar
Vives só assim sozinho tão encabulado
Descomposto de semblante
Desconcertado de aspecto
Não concertado com a harmonia da humanidade
Pois não sabes viver em irmandade
Olhas no espelho vês um ser extraordinário
Olhas para ti mesmo vês um ser monstruoso
Pensas que és fora de normal
Um ente descomunal com falta de compostura
De decoro em censura acrimoniosa
Em ato em efeito de decompor ao imita
A descompostura dos deputados senadores
Creio amigo que pior serias se fosses um
Deles se fosses um vereador ou o presidente
O vice atuais ou um prefeito desacreditado
Que anda por aí um ministro mentiroso
Um juiz corrupto ou um empresário sonegador
Aí penso que deverias suicidar-se
Não não haveria perdão para ti
Todos os pecados capitais foram cometidos por ti
Os mandamentos foram todos desrespeitados
Atira-te daquele penhasco
Por onde acabou de cair a manada
Para onde Jesus Cristo mandou a legião
Que expulsou do congresso nacional
Una-te aos vermes dos nacos tumefactos
Que devoram dos despojos dos cadáveres
Esquecidos nas sarjetas

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