segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A natureza é árdua cruel; BH, 060402001; Publicado: BH, 0901202013.

A natureza é árdua cruel
Com todos os seus seres seus entes
Por isso não pode diferir
Com o homem não pode ser diferente
Com o homem tem também que distinguir
Divergir discordar com o homem negá-l
Todo qualquer privilégio desde
O nascimento a natureza que
Difere a vida do homem que se distingue
O destino do homem torna-o cada vez mais
Fraco mais mole se a natureza tratar o homem
Como o que não é semelhante
Variado desigual o homem se tornará
Cada vez mais frágil superficial
O homem tem que sofrer como sofre um
Cãozinho não pode existir diferencial
Não pode diferenciar da vida doutros
Componentes do universo se distinguir
Assim como uma coisa doutra
Como achar a diferença duma variável
O homem vai acabar com tudo com
Toda engrenagem mecanismo atuais
As por meio das quais se transmitem à uma
Roda uma velocidade proporcional à
Soma ou à diferença de duas outras é
Se continuar assim essa diferenciação
Não ser só cálculo para achar
Uma diferencial a natureza acaba o
Homem fica aí a exterminar a si próprio
Não se pode diferenciar o destino do homem
Com o dos outros seres não se pode
Separar por alguma diferença entre
A vida do homem a duma formiga
Ou duma abelha ou um marimbondo
Ou um vaga-lume não pode haver
Qualidade daquilo que é diferente
Falta de semelhança com o sofrer
Intervalo distância entre esses dois números
O prejuízo tem que ser igual com
Subtração indicada à mesma disputa
Findar o excesso dessa grandeza quantidade
Em relação a outra desinteligência do homem

Nenhum comentário:

Postar um comentário