segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Fico feliz quando escrevo escrevo como se fosse viver; BH, 02101102000; Publicado: BH, 01601202013.

Fico feliz quando escrevo escrevo como se fosse viver
Com sol ou com chuva que cai não sou comissariado nem
Tenho cargo de comissário porém sou feliz nem sou o
Que exerce uma comissão o que tem poder de autoridade
Policial porém sou feliz escrevo sem ser representante
Do governo ou de empresa particular não tenho funções
Administrativas olheis estou até desempregado não
Sou o que se encarrega de compras ou vendas comissionado
Só sei que sou feliz pois escrevo como uma comissura uma
Linha de junção uma sutura que fecha um ferimento uma
Fenda que se abre para a imaginação engraçado sorrio não
Tenho nem comitê nem pessoas para examinar determinado
Assunto referente a mim (tomara que corra tudo bem com o
Mário Covas a televisão deu agora no jornal Hoje que está
Para ser operado em São Paulo apesar de pertencer ao quadro
Daqueles que devastam o país como ser humano não posso
Deixar de pedir a Deus para que o Mário covas consiga vencer
Mais uma vez essa doença que devasta as entranhas dele da
Mesma maneira que os políticos  do partido dele o partido
Também devastam a nossa nação) quanto à comitiva gente
Que acompanha séquito não tenho ninguém sou só sozinho
Solitário feliz só fico triste com o que acontece no Oriente
Médio com as hostilidades entre Israel a Palestina que
Parecem não ter fim com as mortes dos dois gêmeos
Xifópagos Diego Diogo que morreram na tentativa de
Separação por equipe médica em Recife Pernambuco é
Realmente lamentável digno de ir às lágrimas torci com
Fé com paixão para que os médicos obtivessem sucesso
Na operação de separação porém Deus determinou ao
Contrário devemos sempre respeitar a vontade de Deus
Fico feliz quando escrevo muito mais feliz quando sei que
O que escrevo é comível é combustível para aqueles que
Têm fome de cultura de saber da mesma forma que tenho
Em escrever porque quanto mais escrevo mais fome sinto
Quando penso em parar sinto que tenho medo de morrer
Quando chega a noite não gosto de dormir tenho medo
De sentir sono como tenho medo do escuro penso de
Que modo posso ser mais feliz aí então recomeço a
Escrever sinto-me um Lázaro fora da cômoda fora do
Móvel com gavetas de alto a baixo onde cada gaveta
Esconde um cadáver cada cadáver é aquele que
Esconde um objeto em comodato é um comodatário
Com empréstimo gratuito de coisa não fungível que
Deve ser restituída em prazo certo só que a vida com
A comodidade com todo o bem-estar comodismo
Foi atropelada pelo alto-comodismo pelo caráter de
Comodista a pessoa que atende principalmente ao
Seu ego o cômodo do egoísta adequado a si mesmo
Favorável sempre a esquecer a hospitalidade ao
Próximo a esquecer que o aposento do tempo é
Menor do que o tempo o cômoro a pequena
Elevação de terreno é grande demais para os nossos
Restos mortais escrevo porque sei que sou comovedor
O que escrevo é comovente chega a comover-me em
Extremo a fazer-me até chorar só não quero é gerar
Sentimentos de piedade em ninguém quero gerar
Ternura impressionar com a minha escrita sensibilizar
Agitar deslocar abalar emocionar-me me enternecer
Como um goleador oportunista marca comemora os seus gols

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