segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O povo não é bem-aventurado não é feliz; BH, 060802000; Publicado: BH, 02701202013.

O povo não é bem-aventurado não é feliz
Não tem benefícios celestiais de santo nem de beato quanto
Mais do governo neoliberal adepto da globalização que não
Exclui o bem apanhado o elegante de linhas bonitas o
Bacana enxuto de corpo o povo não é bem-amado
Não tem saúde não tem educação não tem
Transporte não tem moradia não tem segurança
Nem está de bem com a burguesia o que é bom
Para a elite não é para o povo o que é correto para
O governo não é para o povo o que é justo para o nosso
Senado não é digno para o povo povo que não conhece
Felicidade não conhece benefício não conhece o
Prazer de pessoa amada por seus semelhantes políticos governadores
Presidente ministros senadores deputados vereadores não
Conhece o direito à propriedade de casa ao lazer ao
Turismo mesmo doméstico o povo não vive de modo
Conveniente de jeito acertado em boa situação
Com característica própria dum povo soberano consciente
Independente pois o belzebu de Brasília não deixa
O demônio principal da nação quer vê a escravidão
Do povo o Lúcifer segundo o Novo Testamento está na
Política do neoliberalismo quer é cada vez mais
Perseguir o povo brasileiro o distanciar do belvedere
Do terraplano elevado donde se descortina uma
Paisagem mirante o povo é beltrano situado indeterminadamente
O povo é sicrano que também não foi determinado que
Se designou por fulano não conhece o bel-prazer a
Vontade pessoal o arbítrio o povo não tem o poder duma
Belonave um navio de guerra o povo não é belo não tem
Perfeição de formas não é bem proporcionado harmonioso
Perfeito elegante o povo não agrada aos sentidos das
Classes dominantes o bonito odeia o povo o excelente
Exclui o povo o puro persegue o povo o nobre despreza o
Povo o bom discrimina o povo o agradável aprazível
Pensam que faz muito bem fechar os olhos às vistas
Às necessidades aos clamores do povo agora se é para
Beliscar se é para dar beliscão irritar excitar deixar
O povo comer muito pouco ou morrer de fome aí é
Com os mesmos fazer torção da pele com os dedos
Com as unhas a provocar contusão é com a polícia
Dos mesmo que sabe ser beligerante sabe estar em
Guerra em luta contra a luta do povo a polícia
Sabe usar toda beligerância para reprimir os protestos
Os movimentos populares os clamores ao deixar roxa a
Belida a deixar contundida em mancha não esbranquiçada na
Córnea do olho devido ás porradas que o povo sabe
Levar muito bem na cara sem reagir sem lutar
De igual para igual é belicoso esse governo parece estar
Habituado à guerra porém é um guerreiro da covardia
Da injustiça é um brigão do medo da insegurança
É um bélico que só anda de helicóptero não tem
A coragem nem de passear pelas ruas da cidade
Igual a um ser humano comum o povo não tem
Nem beliche como o compartimento de navio ou de
Vagão-dormitório onde ficam as camas dos passageiros o
Móvel constituído por duas camas superpostas tem que
Dormir na esteira dormir no chão na calçada debaixo
De marquises de viadutos não tem nem a gaiola
Confortável que tem o canário belga natural da Bélgica
Que junto a outros animais leva vida melhor do que
A vida do povo o povo não tem poder poder para o povo
O povo tem que aprender a enfrentar a polícia cada
Um com uma barra de ferro na mão uma lasca
De lenha um coquetel molotov um pau de fumo
Nada de ir para as ruas levar porrada de graça
Da polícia sustentada com os impostos públicos

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