sábado, 5 de agosto de 2017

O único espólio que deixarei; BH, 0100402001; Publicado; BH, 020102014.

O único espólio que deixarei
É o despojo à presa dos vermes os restos mortais
A pilha descarregada sem substância
Despolarizante que nessa pilha elétrica
Impede a polarização o destino dela é
Só o lixo já não pode mais despolir a
Luz tirar o polimento do raio solar
Deslustrar o dia quando passo assim
Pelo despolpador aquele aparelho que despolpa
Que serve para tirar a polpa do grão de
Café sinto-me sem o despontar sem o
Surgir da vida o nascer de novo o correr
Dalguma boa nova sinto só o tirar o
Gastar da imagem no espelho, o despontuar
Que diminui a evidência de vida que
Sabe tirar a pontuação certa da verdade
Despopularizar o átomo tornar tão impopular
A partícula fazer a molécula a matéria
Perderem a popularidade a deixar a alma
Sem o desporte preferido o recreio a diversão
Do coração a prática metódica de exercícios
Físicos dos nervos do osso desportista de
Pessoa que pratica o desporto que se interessa
Por que o admira parece o noivo desportivo
Que desposado em lua de mel que contraiu
Casamento recentemente casado sai dos seus
Aposentos regozija-se igual a um herói
Ao vencer uma batalha de vida ou morte
Não liga ao desmanchar o penteado não
Percebe o desarrumar o despentear do
Cabelo pede ao despenseiro que tem o
Seu cargo  na despensa um queijo de
Santo um vinho de padre que tanto
Adoram o lugar da casa onde se guardam
Mantimentos na copa depois de comer
Beber vencer vem cair na sala derrubar o corpo na
Cama como viesse a se lançar, ou precipitar-se
De grande altura a despenhar do despenhadeiro
Sem querer fazer despesa gastar despender
Do seu desastradamente desabar o doutros
Não despencar o que tem tal ao separar da
Penca ou cacho as bananas especialmente despenar
Livrar das penas sem consolar o semelhante

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