segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Quando falha-me a inspiração; BH, 060402001; Publicado: BH, 0901202013.

Quando falha-me a inspiração
Busco-a em qualquer lugar assimilável
Quando falta-me a imaginação
Procuro-a como a um alimento de
Fácil digestão nos lugares mais
Simples onde nunca espero
Nada encontrar como os cantos das
Paredes as teias das aranhas a luz
Dum olhar em tudo que pode ser
Digerido pelo meu pensamento
Tudo que for digerível pelo meu
Ente demonstro o assimilar da poesia
O amadurecer com a reflexão o fazer
Digerir com a razão o fenômeno
Digástrico o músculo do dígamo que
Participa dos dois sexos procuro não
Ter o espírito difuso impedir a tudo
Em que há difusão na minha mente
Ter o discurso prolixo
Redundante o choro derramado
O mal disseminado não ser o
Que diz da luz cujos raios se
Refletem confusamente não
Projetam sombras nítidas ter
Assim o pensamento difusivo tal algo
Que tem ação rápida enérgica sobre
O organismo prefiro não pensa para
Ser difusível prefiro não ser quero
Ser o que se pode difundir pela natureza
Com difusibilidade pelo universo tal
A ação pela qual um fluído se difunde
É a divulgação a propagação das
Sentenças frases como a mistura de
Gases de diferentes densidades pela atmosfera
É hora de espalhar-me agora derramar
Minhas lágrimas de alegria irradiar minha
Luz estender todo o conhecimento
Disseminar sem medo a sabedoria
Propagar a liberdade divulgar a verdade que
Encontram-se perdidas em nossos precipícios

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