segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Se existe outra coisa que preciso combater; BH, 0110502001; Publicado: BH, 0501202013.

Se existe outra coisa que preciso combater
Depois de findar o meu medo banir a covardia
Que assola meu ser é a distimia é o estado
Geral de abatimento cansaço moral porque
Passo com variação tanto no sentido de exaltação
Como no de depressão ai sim serei feliz quase
Completo competente abrangente mesmo distenso
Assim como um músculo que foi esticado tão
Exaustivamente que sofreu distensão ficou
Distal mais distante do centro ou da inserção
Ou mais próximo do ponto extremo a ansiar
Sempre o mesmo assim ser o máximo proximal
Se Deus existe mesmo o Espírito Santo também
Ainda Jesus Cristo será aprovado o pedido de
CPI Comissão Parlamentar de Inquérito da
Corrupção contra o governo de FHC Fernando
Henrique Cardoso o vulgo isto é só uma ressalva um
Parêntese uma aspas neste poema para demonstrar
A indignação dentro de mim contra um governo tão
Indigno baixo esperemos para ver entra o rolo
Compressor dissuasório no ar é o efeito
Dissuasivo do governo pago a peso de ouro
Que dissuade o deputado que assinou aceita
Do dissuasor o brinde pela dissuasão fazer a
Despersuasão de gente do calibre de Inocêncio de
Oliveira Virgílio Távora Geraldo Madeira
Jutahy Magalhães demais deputados da
Bancada baiana do PFL Partido da Frente Liberal
Judas vendidos doutros partidos de sustentação
Dum governo tão vilão não é muito difícil só
Algum dinheiro na mão pois virtude escrúpulo
Não encontramos nos políticos da nossa nação bem a
Televisão anunciou agora não haverá a CPI da corrupção
O governo ganhou FHC estará livre o povo não reagirá
Nem exigirá a CPI na marra o povo não irá para as ruas
Protestar o futebol está aí o carnaval também isso não
Pode faltar só educação moradia saúde salário remédio
Barato segurança transporte disso o povo não sabe
Reclamar a falta agora já o tal do carnaval do futebol se
Acabarem o país para os políticos têm consciência disso
Sabem que com este povo que não participa nada irá lhes
Acontecer Brasil meu querido país dissonoro de políticos
Desafinados com seu povo Brasil não faças-me destoar meu
Choro meu pranto soar desentoado não suporto mais o dissonar
Contínuo o produzir de dissonância com a dor
Que não será dissolvente nem terá ao mau
Dissolutivo pois é eterno antigo novo
Tal qual a humanidade só acabará juntamente
Conjunto pois com o mau foi criado igual o
Mesmo pecado o sonho será a noite em
Que findar para a raça humana o epiteto
De dissocial não será mais chamada
De insociável de que não se pode associar
Venha humanidade causa-me alegria então
Não deixa que a dissistolia pare o meu coração
Que o mau seja dissipável dor tudo o
Que se dissipa facilmente o anormal vire o
Normal o burguês dissipador o rico perdulário
O endinheirado esbanjador deixem de ser dissimuláveis
Não encubram mais nada que possa ser dissimulável
Que seja tudo às claras à luz do dia na claridade
Na clarificação a todo ser dissímil a todo ente
Dessemelhante aos dissimeis ao dissílimo
Não ficar de fora o dissimétrico o que traz
A dissimetria a todos trazei alegria felicidade
Boa alegoria o universo falto de hipocrisia
O mundo na falta da melancolia o nosso ser
Supremo dissilábico que tem as suas duas sílabas
Sagradas santas glorificadas não venha a se
Dissidiar de nós nem a separar ou a divergir
Durante a existência que tivermos de existir
Não dissídio de Tu Tu dissidias de mim
Pelo menos durante o tempo que venha viver
Tento ser um poeta conferencista não consigo
Tento ser um discursador ninguém me ouve
Neste poema nem chego perto dum dissertador
De verdade que não vive em dissentimento
Em desacordo com a natureza dissensão com
Os elementos contento em ser dissépalo com
Duas sépalas distintas não sou dissentâneo do verde
O caule não dissente de mim por isso creias
Quero morrer assim um disseminador um divulgador
Que alguém queira usar como dissector
Ou um instrumento para dissecar

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