quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Não espero que tenha valor literário; BH, 0300402001; Publicado: BH, 01201102013.

Não espero que tenha valor literário
Se disser que espero estarei a mentir o
Que faço é mais do que decenovenal é o
Que dura já há dezenove anos nunca
Pensei que serviria para fruto literário igual
Ao decenlocular o fruto ou o ovário dividido
Por dez lóbulos o decencelular por todo esse
Decênio esse espaço esse prazo de dez anos
Ou mais a confundir-me não lembro-me
Pareço um decaedro um sólido geométrico
Com dez faces ue embebedava-se no decafido
Um decênfido cálice corda quando
O limbo tem dezincisões a transbordar de
Vinho e a ressaca dura um decêndio o
Decorrer de dez dias nesse decendial
Haja água mineral o sonrisal é todo
Consumido sem decência nesse decendiário
Se usasse a conveniência não seria
Necessário porém acabou-se a qualidade
Do que é decente quebrou-se o decoro
Manchou-se o asseio aonde andará a
Honestidade? é o décimo aniversário
Seguido da corrupção oração em rosário
Dividido em dezenas rezas de decenários
Não salvam o prevaricador nem leva mais
Para os céus o corrupto arrependido que
Está no poder desde o período decenal
Agora num decemestre finge arrepender-se
Nem o deceina o lavar das meadas para tirar
A cinza das barrelas limpa purifica o ar
De Brasília perdoeis-me mas só resta a
Decapitação o decapitador tem que ser
O povo tem que decapitar literalmente
Cortar a cabeça degolar tirar a parte
Superior do pescoço jogar fora não decantar
Não celebrar em canto ou em verso não
Engrandecer exaltar purificar como o
Separar o líquido do sedimento a
Política atual não merece decantação só
Apedrejamento dos tampos das decaídas
Como se fazia com as prostituta meretrizes
Não espero que tenha valor literário o que
Deixo escrito aqui porém se tiver agradeço
Por poder colaborar no engrandecimento cultural

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