quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Vivo curvado corcunda prostrado com a morte no cangote; BH, 0250702000; Publicado: BH, 03001002013.


Vivo curvado corcunda prostrado com a morte no cangote
Não sou forte pois a perturbação motora que é caracterizada
Pela impossibilidade de manter a postura
Vertical ereta me lança para a frente numa
Astasia que mais parece o peso de minha alma
A me vergar o peso de minha consciência a me
Lançar ao chão não tenho equilíbrio estático
Sou sem equilíbrio estável à toda hora parece
Que vou cair à poeira ao pó à terra como não
Tenho a expressão fina delicada ligeiramente
Irônica pela qual se disfarça o louvor sob a
Aparência da censura não tenho o asteísmo pois
Sou asteno do grego asthenas sou o fraco o débil
A astenopia a fraqueza o cansaço rápido dos
Meus órgãos visuais, caracterizado por dor nos olhos
Cefaleia turvação das vistas não tenho a coragem
Nem de dizer nem de falar a verdade nem sobre a
Forma de metáfora o astatino o elemento instável
Símbolo At massa atômica 210 número atômico 85
Que também é chamado de astato meu olhar astenópico
Não me permite olhar no asterômetro no instrumento
Que serve para calcular o nascimento o ocaso dos
Astros no asterismo que é a reunião de estrelas
Constelação a qualidade de alguns minerais de
Apresentar a imagem duma estrela de quatro ou
Seis raios como a astéria a espécie de opala que
Apresenta o asterismo a estrela do mar que
Perdida perdeu o astermal o qualificativo das
Estrelas que não servem para fazer a Eva nem
Se articulam com o asterno no asti do grego 
Astu designativo de cidade astigrafia na descrição
Exata minuciosa duma cidade a aberração de
Posição de imagem nas matrizes a astigmação o
Astigmático que não deixam ver o astilbe a planta
Ornamental da família das Saxifragáceas nem a
Ataná a planta da família das Leguminosas divisão
Cesalpináceas que se por acaso perder a atamento
O acanhamento de viver a falta de rasgo do véu da
Vergonha o ato de atar o pudor sem fazer o barulho
Do atambor o bétele a planta sarmentosa aromática
Da Índia na preparação em que entram as folhas desta
Planta que se mastiga por hábito em algumas regiões
Tropicais na variação bétel o barulho do tambor a
Chamar os santos para os rituais os deuses das matas
Das florestas o hálito atamarado das Iansãs que têm a
Cor da tâmara da cultura do atamancum o indígena da
Tribo dos Atamancuns a qual habita às margens superiores
Do rio Javari onde o atalhador branco chegou o explorador
Militar a pé aquele que atalha que destrói numa atalhada
Num corte em mata que arrependido depois da devastação
Faz tudo para atalhar o fogo no arvoredo o aceiro que protege
A ataléia gênero de palmeiras a que pertence a piaçaba vem
Amor espiar a fumaça do fogo meu coração está a queimar
Vem vigiar para não deixar o incêndio queimar nossa plantação
Observar que minha alma está a arder quero defender não
Sei como fazer quero guardar no meu peito não há lugar mas
Vou ficar aqui de atalaia de sobreaviso a precaver-me a
Acautelar-me a atalaiar para que o fogo do progresso não
Acabe com a minha preservação o atafulhamento que tenho na
Ideia o ideal atufalhado muito cheio de vontade de não me
Ver um tafule de não me atafular num janota burguês num
Peralta da elite barrigudo casquilho jogador de profissão
Com os sentimentos doutros ser só o atafoneiro o que
Dirige calma tristemente a atafona na tarde do relincho
Da cavalgadura no rabicho na cinta franjada do atafal

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