É descansado falar da verdade escrever repousado Tranquilo com espírito descuidoso criar Teses teorias vagaroso detalhadamente explanar a Respeito da verdade o duro é falar a verdade o Difícil é escrever a verdade mesmo para quem sabe A verdade onde está não encontra quem queira Ouvir ou quem queira ler a respeito se a verdade Estivesse num descansadeiro num tipo de lugar onde se descansa Não num despenhadeiro como dizem os sabidos naturalmente Saberíamos assimilá-la em seguida esmiuçar a mentira Espatifar a falsidade bater com violência nos mentirosos como se fossemos descanjicar um milho ou descanhotar ao quebrar A alguém a força do braço tanto quanto desarticular os Membros dum corpo na bruta ou desengonçar um andar Com um encontrão ou destroncar um braço com um Puxão a dor da verdade é ainda mil vezes maior Anda de mãos dadas com a fé se tua fé for do tamanho Dum grão de mostarda falas com aquele monte arreda-te Daí a verdade está no fundo dum abismo Só pensar em ouvi-la todos começam a correr pelo campo a Desaparecer a descampar sem procurar saber o que Tem a dizer sentem-se logo em local desabrigado em Local desabitado como os próprios corações o peito escampado Porém coberto de trevas o ser descampado no denso negro Vi um homem que falava a verdade porém não ouvi a Sua voz era como o tirar das folhas envolventes da maçaroca De milho era um silêncio igual a um desencamisar O escamisar dum cadáver pois o falar a verdade Não requer retumbância é como um descamisar Dum corpo inerte vi um descamisado falar a verdade Não ouvia sua voz entendi era um maltrapilho O que tinha para oferecer eram os seus gestos os seus atos Os seus jeitos as suas ações a desfolhada de suas palavras Mal feriam meus ouvidos a descamisada de sua fala Mal passava pelos meus tímpanos por incrível que pareça Entendia a descamisa que expunha pelos caminhos Comecei desencaminhar a mentira passei a descaminhar A falsidade a enganação a ilusão do terreno em declive O perigo do chão descambado com com erro de coxilha ou lomba Lapso duma descaída duma descambada que alerta Que nem sempre o caminho mais bem iluminado é o Mais seguro às vezes o descambar dum lado a descambação Doutro será o nosso esfolar ou o escoriar do nosso corpo É necessário aprender a entender então do descamar A passar pelo escamar pela esfoliação superar pela razão A virtude de falar só a verdade nada mais além da Verdade é como a descamação a separação em forma de Escamar das partes exteriores duma rocha com a mão É descalvar em rochedo vivo com as unhas é escalvar em Escolho até o descompor-se dos dedos o descarar-se da pele O desbriar-se do mentiroso com toda a sua sem-vergonhice Todo descaramento de quem mente desbriamento de Quem fala a falsidade o impudico não fala a verdade O descarado também não muito menos o desavergonhado O desbriado prefere morrer a deixar de mentir a se livrar Das coivaras que apodrecem o mentiroso roçar as estradas é O que espera-se do desbravejador do quintal limpo De material fecal expelido pela boca dos dois mais Recentes exemplares de mentirosos oficiais além do Nosso bravo já conhecido FHC vulgo Fernando Henrique Cardoso Gostaria aqui de imortalizar para a lembrança geral Antonio
Carlos Magalhães José Roberto Arruda mentirosos natos Putrefatos que envergonham pais mães filhos netos Pares parentes semelhantes conterrâneos primatas Por aí à fora de hoje em diante é lei falar a mentira De hoje em diante não é lei falar a verdade toda fala terá Que passar por um desassimilador toda voz terá que Enfrentar um diferenciador tal o motorista no bafômetro O que estiver a mentir terá que desassimilar a mentira Diferençar como dois sons iguais alterar para a verdade Mudar igual a um que catabolizar o que não falar a verdade Será internado num hospício para ser desassisado pois o Mentiroso é pior do que aquele que não tem siso o mentiroso Louco desatinado o que mais quer é desassisar o Homem fazer o siso o normal tornar louco o maníaco O membro da raça humana desatinar o mundo mais Ainda desassociar a verdade da natureza desligar a Realidade dos elementos separar o meio dos movimentos É crime desassorear a verdade das coisas dragar do seio Do ser sem desassustar sem acalmar o coração ou Tranquilizar o espírito o mentiroso todos já sabem Todos já o conhecem é desastroso é o dono do ambiente Em que só há desastre só produz o que é ruinoso Só prega o funesto reclama mais do que um Azarento nunca consegue desatabafar da mentira Tem que sustentá-la eternamente sem conseguir Jamais desafogar do peso dela tirar os atabafos que Deixa embrenhados em nós lembra-te desatar a língua Só para falar a verdade soltar a voz só para falar a verdade Desapertar o gogó como o pescoço que estava unido por um Atacador só se for para deixar passar o som da verdade Desabotoar o peito descarregar o grito o uivo o berro da Mesma forma que também for só para essa utilidade do Contrário abstenha-te não abras a boca não pensas sejas Um mudo sem língua sem cordas vocais se ainda Assim sentires que és um mentiroso desatado que mentes Desligado pelo pensamento solto pelo espírito desencadeado Pela alma sentes que és desabrigado a falares a verdade Isento de culpas liberto para mentir morras vás para A morte em desatadura em desatamento para a vida Veremos quem levará vantagens tu que morres para não desatar Da mentira ou sou o que vivo a tentar desligar-me dela Um dia os dois saberemos continuarei na tentativa de Desatarraxar de mim os princípios demagógicos o tirar A tarraxa dos fisiológicos desaparafusar os princípios falsos Coisa mais triste mais difícil é arrancar da lama Um mentiroso atascadeiro que não quer se desatascar Do poder é desataviado pela ambição que não traz atavios Sábios honestos é um invejoso desordenado tarefa Nada mais árdua é desataviar um homem que mente A desadornar o semblante a desenfeitar a face dele da Máscara do despir dele da alcunha do desatavio do Desmazelo do relaxamento causados pelas mentiras seculares É preciso desatemorizar fazer perder o temor afoitar o Justo encorajar o honesto animar o preguiçoso tranquilizar Proteger os que têm medo de falar a verdade faleis a verdade Meus filhos mesmo que seja a última coisa de vossas vidas
| 
Nenhum comentário:
Postar um comentário